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Cada vez mais pessoas estão dispostas a mudar para um carro elétrico. Não por obrigação, mas por consciencialização. Os benefícios práticos e económicos são as principais razões para o sucesso dos veículos elétricos, fazendo com que, cada vez mais, a adoção da mobilidade elétrica seja uma realidade que não podemos esconder. Nas empresas, esta transformação também está a acelerar, seja pelas políticas de sustentabilidade, mas também porque os próprios colaboradores procuram soluções mais sustentáveis. E optar pela mobilidade elétrica nunca foi tão fácil. Cada vez há mais modelos elétricos disponíveis no mercado, o que facilita a transição.
Por todo o mundo, os veículos elétricos estão a tornar-se nos carros mais procurados. Disponibilizam benefícios ambientais durante toda a sua vida útil e apresentam várias vantagens ao condutor.
Os veículos elétricos contribuem para uma melhor qualidade do ar, pois produzem menos emissões de CO2 do que os carros a gasolina ou a diesel. Muitos países já estão a trabalhar no sentido de adotar uma regulamentação mais rigorosa em matéria de emissões para cumprir o objetivo de neutralidade climática da UE (União Europeia) até 2050. Ao optar por um veículo elétrico estará na vanguarda. Mesmo se for utilizada apenas eletricidade não renovável para carregar um veículo elétrico durante todo o seu ciclo de vida, continuará a ser a opção mais sustentável do que um automóvel com um motor de combustão.
A última geração de veículos elétricos apresenta uma autonomia realista de até 500 km com uma só carga. Sendo, atualmente, a eletricidade o combustível menos dispendioso, o carregamento de um veículo elétrico custa menos do que encher um depósito de gasolina ou diesel. Além disso, os motores elétricos requerem menos manutenção: outra vantagem que poupa tempo e dinheiro. A potência do motor é geralmente superior à de um carro comparável com um motor de combustão, o que assegura o prazer de uma condução dinâmica.
Ainda se pergunta porque é que os carros elétricos são caros? O tempo em que estes veículos não eram acessíveis pertence ao passado!
A eletricidade utilizada para carregar um elétrico é mais barata do que os combustíveis fósseis. Os carros elétricos também oferecem benefícios fiscais atrativos e, portanto, estão a tornar-se cada vez mais acessíveis.
Além disso, os veículos elétricos exigem menos manutenção, o que que resulta em alguma economia. Isto acontece porque o motor elétrico tem menos partes móveis do que um motor de combustão. A sua arquitetura é também mais simples e, portanto, menos suscetível ao desgaste. Não há mais velas de ignição, correias de transmissão ou embraiagens para serem substituídas, nem óleo para ser trocado.
Os veículos totalmente elétricos estão a tornar-se mais acessíveis e económicos, graças às inovações em rápido desenvolvimento de empresas como a Tesla, mas também de marcas de automóveis estabelecidas como a Audi, a BMW, a Mercedes, a Volkswagen e a Nissan. A infraestrutura e a tecnologia de carregamento estão também a desenvolver-se e a melhorar continuamente, e a rede de carregamento na Europa é uma das mais desenvolvidas, comparadas com outros continentes.
Portugal, por exemplo, encontra-se ainda em transição, tendo uma pontuação média de maturidade de veículos elétricos de 57 em 100. Contudo, as infraestruturas de carregamento têm aumentado gradualmente, existindo 14,9 pontos de carregamento por 100 Km.
Com a descida dos custos, com o aparecimento de novas marcas e modelos e com o desaparecimento da ansiedade relativamente à autonomia, através da construção de novos pontos de carregamento, nunca foi tão fácil e atrativo conduzir um veículo elétrico.
Com vista a acelerar a revolução dos veículos elétricos, foi introduzida nova legislação. Em junho de 2022, uma votação do Parlamento Europeu obrigou a que todos os novos automóveis e carrinhas vendidos na União Europeia fossem veículos com zero emissões até 2035. Os fabricantes já não estarão autorizados a proceder à venda de carros ou veículos comerciais ligeiros novos com motores de combustão interna. Foi estipulado o objetivo de, até 2030, existirem, no mínimo, 30 milhões de veículos elétricos em circulação nas estradas da UE. Cada vez mais cidades estão a implementar zonas de emissões reduzidas, à medida que procuram melhorar a qualidade do ar para os residentes.
Visto os veículos elétricos não produzirem emissões diretas, as empresas podem dar passos importantes em direção aos respetivos objetivos de sustentabilidade optando por uma frota de veículos elétricos. E com cada vez mais veículos elétricos a chegarem ao mercado todos os anos, os custos totais de produção estão a descer. Em acréscimo, os custos de manutenção dos veículos elétricos são consideravelmente mais baixos. Importa ainda mencionar que a infraestrutura de carregamento de veículos elétricos está a registar um rápido aumento, acompanhando o aumento do número de veículos elétricos em circulação na estrada.
O ponto forte de um veículo elétrico é o facto de quilómetro após quilómetro não produzir emissões. Quando está em movimento, o sistema do veículo elétrico funciona em "circuito fechado", o que significa que a bateria aciona o motor elétrico e alimenta todos os componentes elétricos de bordo, mas não produz resíduos.
E essas são excelentes notícias para os condutores de veículos elétricos. Porquê? Porque continua a poder aceder a zonas de emissões reduzidas. Diversas cidades mantêm os carros com motores de combustão interna afastados dos respetivos centros devido à poluição atmosférica nociva que provocam. Mais de 200 cidades, incluindo Londres, Amesterdão, Estugarda e Estocolmo, introduziram zonas de emissões reduzidas. Os automóveis mais poluentes com motores de combustão estão igualmente proibidos em Bruxelas, Antuérpia e Gand. Com os veículos elétricos, continua a ter acesso a zonas de emissões reduzidas.
